06/04/2014 13:02
Havia quatro vasos na casa: três muito bonitos, novos e caros, ao contrário do quarto vaso, que era humilde e velho. Esse vaso passou de geração em geração, e o dono era muito apegado a ele. Não guardava flores nele como nos outros, mas guardava em si pedras preciosas da família. No fundo, os vasos bonitos e que levavam consigo belas flores invejavam aquele humilde vaso, pois sabiam de suas fragilidades e reconheciam que eles só tinham valor financeiro, podendo ser facilmente substituídos.
Os três vasos invejavam o quarto, pois sabiam também que ele não tinha preço, carregando em si confiança e respeito. Aqueles vasos se orgulhavam de sua aparência, mas isso era sua infelicidade, pois em seu interior nada carregavam além de água… Sabiam que todos se interessavam apenas pelo exterior e que ninguém se interessaria por seu interior.
As flores que carregavam murchavam com o tempo, mas aquele vaso simples guardava em si riquezas que nunca pereceriam, pois eram bem guardadas. Chegou o dia em que os donos se enjoaram dos três vasos e foram trocados por outros mais bonitos, mas o quarto vaso sempre permaneceu ali: guardando suas riquezas.
A vaidade é passageira; pessoas bonitas e corpos bem definidos são apenas objetos para se olhar e admirar. Podem ser facilmente substituídos por outros mais bonitos. Por que os outros te valorizam? Pela aparência ou pelo interior? Se você não cuidar do que está dentro, tudo o que é bonito por fora se torna frágil e se quebra facilmente. Conquiste a confiança dos outros para que te valorizem! Um vaso bonito pode ser facilmente substituído porque só tem valor financeiro.
Mostre que você não se quebra facilmente. Chega uma hora em que todos se cansam da beleza exterior, e podem trocar as flores, mudar o arranjo, mas daquele vaso humilde ninguém abrirá mão. Chega um momento em que as flores murcham e o vaso é trocado.
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